… Centenas de circunstâncias, valores e emoções dirigem a nossa vida. No pódio de segundo lugar para os motivos que dirigem nossa vida estão o ressentimento e a raiva .
Muitas pessoas apegam-se a raiva e ressentimentos por pessoas e situações pelas quais passaram. E muitas vezes ruminam esses sentimentos por toda sua vida. Algumas delas interiorizam, mantendo um falso controle que possivelmente mais adiante pode determinar atitudes, ou em outro caso uma manifestação psicossomática, uma gastrite, uma dor de cabeça, uma manifestação em seu organismo de que algo não está bem na mente. Também existem os casos de explosão nociva em resposta à raiva, chegando a agressões físicas e psicológicas a outros. As duas situações são danosas e desnecessárias se tomarmos a disciplina e o reconhecimento para pedirmos a orientação e ajuda do Senhor.
Acredito que para o Senhor nada é impossível, mas também sei que para algumas pessoas o ‘entregar o controle de suas vidas e situações’, até mesmo ao Senhor é difícil, e o ressentimento ou raiva produzidos, dependendo do dano causado, pode nos ser complicado entregar, mas possível, basta sabermos que a vontade do Senhor nos direciona a uma vida de paz, e se não estamos gozando dessa paz, por esse motivo, devemos pedir a Ele que trabalhe em nós essa área, que é tão complicada. Em 1 Pedro 3:10-11 diz: “Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a.”
Acredito que essas lutas e curas podem acontecer rápido ou levar tempo, dependendo da pessoa, mas acredito que quando permitimos que o Senhor também se envolva nessa causa, Ele é fiel e misericordioso a nosso respeito.
E os ressentimentos costumam durar a medida que permitimos, e inclusive a machucar também todo esse tempo...
Há alguns anos atrás assisti uma série chamada Revenge, onde o propósito da protagonista em todas as quatro temporadas era a vingança pela morte de seu pai (prometo não fazer spoilers) e cada vez que ruminava esse sentimento, ela sofria, e o sentimento de vingança, quando conseguia vingar-se, era passageiro, o prazer era passageiro, além de toda a complicação descrita na trama com a má semeadura. Quando fazia coisas ruins, colhia também coisas ruis... Enfim o que queria trazer a luz era o fato de que viver continuamente revivendo a situação a qual gerou a raiva ou ressentimento, traz ao que ofendido a dor todas as vezes que lembra ou revive o que passou. Jó capítulo 5:2a diz “O ressentimento mata o insensato...”.
E o que podemos fazer em relação a isso? Pedir a ajuda de Deus a fim de perdoar quem nos ofendeu, - e ainda levanto uma sutil observação sobre nossos interesses quanto aos resultados disso - Seja para livrarmos o outro da carga, seja para termos paz, seja para sermos perdoados pelo Senhor (esses dois um pouco egoístas), seja porque fomos perdoados por Ele primeiro, o motivo que quebra toda e qualquer resistência e argumentos. “Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” Colossenses 3:13.
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