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A prioridade das coisas

Arianne De Azevedo Pantoja • 17 de febrero de 2022

Todos estamos vivendo em uma realidade acelerada, antecipada, uma realidade que no tempo em que questionamos o "o quê?" ou o "porquê?" das coisas, a dinâmica e velocidade delas nos atropela... O fato é que o tempo parece cada vez mais curto para tantas atividades que nos propomos... Dar conta do trabalho, da casa, do marido, das crianças, de si mesma, incluindo cuidados pessoais, a formação continuada, a saúde física, mental e principalmente, o que é de tudo isso o mais importante , a nossa vida espiritual e relação com o nosso Deus, nos dividi e não nos permite fazer o melhor que podemos em nenhuma dessas áreas, vamos priorizando a medida que vão demandando a nossa atenção. E, infelizmente muitas de nós acaba por deixar esfriar o relacionamento com Deus, já que em muitos casos tudo vem, ou pode vir, antes do nosso tempo com Ele.

E quando lhe "damos tempo" as orações podem se tornar meras repetições, e a leitura do nosso 'manual do fabricante', lido em apenas aquele pequeno trecho na hora do culto, e a meditação e o estudo limitados a esse momento, claro desde que nossas mentes nos centre a ele, a esse momento, do contrário podemos estar de corpos presentes e com ela (a mente) a peseio... Mentes aceleradas, pensamentos acelerados, levando-nos a superficialidade em muitas coisas, em muitas áreas, "robotizando" e nos tornando indiferentes ao que realmente importa.

Meu conselho pra tudo isso, pra esse turbilhão de ruidos vindo de todos os lados é: que nos cobremos menos, confesso que nesse quesito eu dedico tempo e especial empenho, buscar de maneira desequilibrada a perfeição é desumano, já que não somos perfeitas... Que planejemos, que nos organizemos, que possamos reduzir as tarefas, que nos comprometamos apenas com o que se pode. Abraçar o mundo com as pernas não é um caminho saudável. Que cumpramos o que prometemos, que sejamos coerentes com o que costumamos pregar... E se não tivermos certeza, em qualquer área, pensamento, opinião, o silêncio é a melhor opção, a mais acertada. Que equilibremos nossa balança ao que realmente importa, ao tempo de qualidade com as pessoas que amamos, aos abraços demorados e verdadeiros, bem, que tudo que saia de nós seja verdadeiro... E sobretudo que não deixemos o tempo com o nosso Deus como 'o resto do tempo'... No final da noite, deitados na cama, já esgotados das muitas atividades... Deus nos ama e está alí naquele momento, em realidade, em todo momento... Que possamos silenciar os ruídos para ler sua palavra afim de ouvir sua voz, que possamos abrir nosso coração e deixar que que Ele saiba e tenha a sinceridade de tudo que nos aflige ou regozija. Ele nos conhece, sabe exatamente o que sentimos e pensamos, então pra quê fingir ou omitir coisas ou sentimentos dele? Uma tolice não é verdade? Então separe seu tempo, seja verdadeira, confesse seus pecados e debilidades, mesmo sabendo que Ele já os conhece. E 'leia o Senhor' em sua palavra, ore com as palavras mais simples e verdadeiras que você possua em seu vocabulário, se discipline nisso, gere esse hábito e em pouco tempo essa será uma necessidade forte em você, assim como a sede ou a fome... Gere isso pelo nosso Deus...

Por que?
Porque fomos criados por Ele e tudo que fazemos é porquê ele assim nos permite. E sejamos honestos conosco, quem somos nós sem Ele?
Que nosso primeiro pensamento seja Ele ao amanhecer o dia, que nosso objetivo seja agradá-lo, que nosso descanso, certeza, fé estejam Nele...

Por Arianne De Azevedo Pantoja 5 de noviembre de 2022
6 anos, e parece que foi ontem... Só entende os sentimentos do que realmente é tudo isso aqueles que passaram pelo mesmo... Há seis anos eu cheguei aqui, não conhecia nada, salvo os dois amigos que por provisão divina me acolheram os primeiros dias e me orientaram nos primeiros passos, para que logo eu caminhasse sozinha. Não sabia o idioma e nem tinha roupa para vestir naqueles dias frios que caminhavam a passos largos para um inverno severo, pelo menos para mim. Os primeiros dias foram os mais duros da minha vida, onde tudo se somava a um grande pacote que me empurrava de volta pra casa. E aquele sonho de vir a Europa estudar, crescer academicamente me pareceu em muitos dias confuso e uma grande neblina não me permitia ver com claridade se valia apena continuar. Nunca tinha passado tanto frio e nem sabia como fazer para que o pequeno apartamento em que morava ficasse um pouco mais quentinho, lembro de inúmeras vezes que pedi a dona para que me ajudasse com isso... E na Universidade era complicado, havia uma competição tão doente que eu nem consigo explicar... Imaginem uma estrangeira, com os seus 36 anos, em uma sala onde a media era de 24, sem falar bem o idioma... Vocês não imaginam... Houveram dias em que eu subi a sala do meu professor e coordenador do curso tremendo e chorando, dizendo não aguentar a hostilidade, indiferença e a própria dificuldade quanto as disciplinas e o idioma. E lembro que a ultima vez que subi a sua sala ele me disse uma frase que me fez ver e reviver tudo o que eu tinha feito para estar aqui. Nesse dia chorei muito, cheguei em casa, pesquisei o preço das passagens de volta e acabei pegando no sono... E o incrível é maneira como Deus renova nossas forças, e Ele usou apenas uma noite para isso... No dia seguinte eu voltava com sangue no olho e determinada a vencer mais esse gigante. E assim o fiz com a ajuda Dele claro, sem Ele... Nada. Lembro que no ônibus no caminho da Universidade, eu olhava o letreiro que marcava os dias e pensava: “Quando esse letreiro marcar a data X eu estarei voltando pra casa...” e esse pensamento me fazia ter a força para levantar todos os dias e enfrentar o que tivesse que enfrentar. E a saudade?... Ah queridos... Essa é que dilacera, mas também é a que te empurra a seguir. Essa eu ainda tenho latente, como no primeiro dia... Eu lembro, e posso até sentir o toque e o cheirinho do meu sobrinho no nosso carinho de despedida. Da cara da minha mãe no aeroporto sem que a “ficha tivesse caído” e sem ver e entender que passaríamos teoricamente dois anos distante... E meses depois de inúmeras batalhas, externas e internas, como um bom escritor e desenhador (com certeza) o nosso Deus nos permitiu (a mim e ao meu amor) um encontro, uma amizade, coisas afins e forma de pensar também. E os dias e o sentimento de solidão foram ficando pra trás e sendo substituídos por uma doce esperança de felicidade... E outro dia quando caminhava passei em frente ao portão do prédio em que vivi aqueles dois primeiros anos, que olhando pra trás consigo ver com clareza a mão de Deus, na condução de tudo. Como um filme as memórias de cada sentimento passaram diante de mim... Dias e noites estudando, dias e noites chorando querendo voltar pra casa, dias e noites sonhando com tudo o que aquela experiência me fazia crescer, dias e noites orando pedindo o socorro de Deus em cada situação difícil... E para cada oração, o doce olhar do Senhor me alcançou... E para os quatro anos seguintes o Senhor acrescentou-me minha família, minha igreja, os meus irmãos, a conclusão do meu doutorado, os meus amigos, as minhas novas memórias, as minhas novas histórias, na minha nova vida, marcada pelo momento de um desembarque e um suspiro demorado e esperançoso de alguém com a bagagem cheia de sonho... Um balaço sobre os seis anos? As vezes não acreditamos na força que temos guardada dentro de nós, e quando essa força vem da Fonte, somos capazes de comer o mundo... Basta não desistir (essa palavra não existe no meu vocabulário), nunca! Depender Dele e busca-lo, mas sobre tudo devemos fazer o que nos cabe, que as batalhas diárias são ganhas, que os sonhos são realizados, e que nossa história (como dizem aqui) é escrita com boa letra...
Por Arianne De Azevedo Pantoja 27 de septiembre de 2022
Por que realmente eu não sei explicar essa conexão... Que para alguns pode até soar como um clichê, ou uma viagem de bicho grilo, ou ainda dependendo da realidade do outro algo sem importância... Lembrando que cada um atribui a sua importância aquilo que gosta ou convém. Quando 'volto a casa' seja na minha Amazônia, seja aqui na Espanha eu volto ao meu encontro... Em cada pequeno ser vivo, em cada encher de pulmões, em cada chuvisco, em cada animalzinho cruzando pelo caminho... É inexplicável a paz que isso tudo me transmite, sinto como se eu escutasse e entendesse cada sussurro... Desde a mais exuberante das criaturas a mais simples em sua sofisticação e perfeição... O Desenhador caprichou de verdade... E o engraçado, falando ainda dessa conexão, é que me reporto a mim mesma. Aquela Arianne que sempre amou o seu mundo Amazônia e lutou a medida da sua pequena possibilidade por ela, se orgulhando da exuberância da floresta, rio, fauna, gente e cultura... De certa maneira sinto falta dela... Não que eu deixei de me importar, mas de sentir que não estou lutando e contribuindo como antes... O interessante é que quando as fases da vida mudam, deixam saudade ou um grande vazio pela fase que passou. Amava a imersão na floresta e ainda amo (por isso o motivo da foto)... Com cada poro do meu ser, não saberia ser outra coisa nessa vida se não bióloga, e a pesar de que as fases de trabalho de campo já terem passado ainda recarrego as baterias com esse contato. E ao ver o rio... Ah minha gente!!! Vocês já perceberam a sua tamanha liberdade??? Seu sussurro de curumim sapeca??? As vezes tenho inveja do rio (taí algo de que tenho inveja, do rio). Que viaja e conhece tantos lugares, pessoas, culturas e ainda se doa por onde passa e ao final da sua jornada, as barreiras que o limitavam são retiradas e ele deixa de ser o pequeno curumim sapeca para ser grande e imponente mar, que não deixa de ser a soma de muitos rios... Conto essa história para que vocês percebam a dimensão da conexão, das sensações e pensamentos relacionados a cada aspecto da obra do Criador. - E desculpe para os que não acreditam, não consigo disociar cada detalhe que a natureza oferece, seja em qualquer lugar do planeta, da mão e engenho de um Desenhador. - E pra mim ser bióloga não é nada mais que ter os sentidos abertos a ela. Feliz dia do biólogo para todos os bichos grilos do meu coração ❤️.
Por Arianne De Azevedo Pantoja 11 de agosto de 2022
O motivo do atraso na publicação dessa postagem é que eu ainda estou sob o efeito ‘pós tese’, entrega e exposição. E a sensação é de como se eu tivesse tirado das costas algumas toneladas. Ainda em estado de choque ou estado de êxtase por todo esforço que só eu sei que tive que empenhar e pelo resultado depois de todo o esforço... Quanto vale um sonho? Abdicar de muitas coisas, quero dar ênfase no MUITAS coisas... Desde as pequenas como dormir à grandes como estar quatro anos trabalhando duro a jornada completa sem bolsa de estudos. Quando resumi minha vida em duas malas e cruzei o oceano, além das malas físicas trouxe outras tantas cheias de esperança... Queria viver um tempo para me dedicar em meu autoconhecimento, mesmo nem sabendo que era pra isso, e nem com esse nome especifico; também queria me dedicar ao crescimento acadêmico (e essa foi a minha maior motivação), ao crescimento cultural, conhecer lugares, pessoas, sabores... Sempre fui inquieta nesse sentido... Alma livre como diz meus amigos... Criei algumas coragens vendi carro, aluguei minha casa, vendi moveis e roupas, pedi licença das escolas as que eu era professora concursada e que amava Castelo Branco e Eliana Lúcia, e o mais difícil de tudo, deixei minha família... Meu maior tesouro. Meus pais, irmãs, irmãos, sobrinhos, tios, primos... Minha igreja, meus amigos... A ideia era um afastamento temporário, dois anos, que mudou completamente quando conheci meu marido, nos apaixonamos e eu acabei ficando, criando novas historias, formando uma nova família, fazendo novas amizades, aprendendo e engendrando em mim uma nova cultura, um novo idioma, novas memórias... Mas aquele sonho antigo, que saiu comigo da faculdade em seguir a carreira científica, como uma marteladinha insistente sempre esteve aí em minha cabeça. Ainda lembro as palavras do meu avô/pai cearense (de Sobral) que me dizia quando eu ainda era criança: “ Quando Arianne crescer vai ser uma doutora. ” E eu sem me dar conta da dimensão que suas palavras teriam em minha vida segui minha história... Sim houveram altos e baixos mas, como eu acredito, Deus conhece a intensão do nosso coração, cada uma delas, por menor que seja e nos dirige os passos e cada uma das nossas orações ou desejos, segundo a Sua vontade e não a nossa, no tempo e não no nosso... Não poderia deixar de dar a importância a tantas pessoas e situações as quais Ele moveu, proveu, atuou... Tenho uma longa lista de reconhecimento e agradecimento... E vale lembrar também que cada pessoa tem seu tempo, segundo as possibilidades ou disponibilidades presentes em suas mãos. As situações e histórias vão conformando a vida de cada um. Cada novo sonho e sua concretização te leva a novas experiências, novas histórias e memórias... As vezes o realizar de um sonho leva um pouco mais de tempo, um pouco mais de esforço, mas o sabor da realização te deixa alguns dias com os pés fora do chão. E sim, cada um tem o seu sonho em particular, o meu era o máximo grau acadêmico, em uma universidade europeia (que me empurra a outros sonhos), mas outros podem ter outros sonhos e a vida é bonita por que é assim... Diversa... Deus é um Deus criativo atuando com particularidade em cada coisa/pessoa e isso é de tamanha beleza... E para todo esforço queridos há uma recompensa... Sempre há... Minha nota foi um ‘ sobresaliente cum laude ’, a nota mais alta que se pode tirar no doutorado aqui na Espanha, e como já os disse, existe uma longa lista de pessoas que me ajudaram no decorrer desse processo, pessoas que marcaram e que vão estar sempre presente em minha memória e minha vida. Minha orientadora, minhas colegas de laboratório, os doutores que estiveram na banca, meus professores... Enfim... Sei que o texto ficou longo, mas é que eu queria realmente marcar com detalhe e importância alguns pontos e sobretudo dizer que somado ao esforço pessoal (Deus não tira de nos nossa responsabilidade), em todo o caminho percorrido e cada vez mais eu pude/posso ver a mão do Deus a quem eu sirvo.
Por Arianne De Azevedo Pantoja 24 de febrero de 2022
Que nos alegremos com o êxito do outro, com a sua felicidade... De verdade... Que diminuamos o nosso eu, e enxerguemos o outro não como um adversário, mas alguém igual ou melhor... Não é isso que está no nosso manual para a vida? Ou só nos impressiona no momento em que o lemos, ou quando se trata do outro, e não de nós??? Que possamos calar e ouvir o outro, em sua alegria, ou sua tristeza, ou preocupação, ou quando necessitar, ou simplesmente quando for sua vez de falar e ser ouvido. O mundo não gira ao redor de nós e nosso umbigo, aquele que pensa assim, já semeia mal... Eu gosto muito dessa foto, ela retrata exatamente os dois tipos de pessoas que existem quando se deparam com o sucesso do outro, e estendo para a felicidade do outro, a atenção a qual o outro está atraindo... Vivemos em um mundo onde as pessoas estão cada dia mais egoístas, mesquinhas, invejosas... E porque não dizer ensurdecidas a tudo que não se referia a elas mesmas... Além da competição constante como se tudo e todos sempre estivessem em uma pista de corrida, ou encima de um octógono... Relembro uma palestra do professor Leando Karnal quando ele se refere às conversas que expõe esse tipo de situação, nela ele dizia mais ou menos assim: "... existem aquelas pessoas que quando dizemos que emagrecemos dois quilos, a outra diz: eu emagreci dez; ou quando dizemos: ah, mudei de trabalho, agora ganho X€. A outra diz: ah eu tô ganhando 2X€; quando dizemos: caramba estou com dor de cabeça, a outra diz: sorte sua, eu tenho um tumor...' 😅 A necessidade de querer sempre mais e ser melhor que o outro é de verdade motivo de preocupação... Então... que possamos mudar esse cenário em nossas vidas e celebrar o outro, assim como gostamos de ser celebrados, ouvidos, reconhecidos, amados... E que façamos não por obrigação, ou falsidade, mas que nos ensinemos e pratiquemos isso... Não nos custa nada... Que cresçamos com seres humanos... E parafraseando nosso querido Ariano Suassuna: que pratiquemos a escutatória, pois na oratória já temos PhD.
Por Arianne De Azevedo Pantoja 23 de febrero de 2022
Muchos de nuestros temores se deben a experiencias traumáticas en nuestro pasado, por ejemplo, haber sido criado en un hogar extremadamente severo. Así como también del resultado de nuestra capacidad de fantasear situaciones en las que mezclamos realidad e imaginación, y un poco, sin dejar de mencionar a mi querida y gran compañera la Genética. Independientemente de la causa o causas, las personas que se dejan llevar por el miedo casi siempre pierden oportunidades, que pueden ser pequeñas o grandes, porque tienen, sobre todo, miedo de correr riesgos. Actuar con cautela nos da cierta seguridad, un conformismo... El otro día en una predicación que escuché el predicador dijo: que el BUENO era el enemigo de lo SENSACIONAL, de lo FANTÁSTICO y eso es una verdad muy fuerte. A veces, además de la apatía, la pereza misma, el miedo a correr riesgos por lo nuevo, nos frena. Como bien citó Rick Warren en el libro Una vida con Propósito, el miedo "es el encarcelamiento voluntario" que nos impide ir más allá y lograr en Dios (con su ayuda y dirección), lo que Él tiene reservado para nosotros. Debemos actuar en contra de este sentimiento, tener fe en el Señor y buscar, si es necesario, todos los días un pequeño cambio, que rompa pequeños temores, hasta que nos sintamos más capaces de grandes cambios. O que la suma de pequeños cambios llévenos a adquirí la identidad que buscamos. Cojo como fuente, para el ultimo razonamiento, el libro ‘Hábitos atómicos’ De James Clear... El autor de Una Vida Con Propósito nos trae un verso sobre el miedo que dice: “En el amor no hay miedo; por el contrario, el amor perfecto expulsa el miedo, porque el miedo supone castigo. El que tiene miedo no se perfecciona en el amor. 1 Juan 4:18 ". Confieso que para entenderlo tuve que darle muchas vueltas (como dicen aquí en España). Y encontré una explicación en la Biblia de estudio John MacArthur, que dice: Esa es una de las razones por las cuales los cristianos aman, porque el amor ES (produce) la confianza del cristiano frente al juicio. Y agrega que John no implica que sea una perfección libre de pecado, sino un amor maduro que se caracteriza por la confianza frente al juicio... El amor produce confianza, y también expulsa el miedo. Amamos a Dios y venimos a Él con amor, con la confianza de ser aceptados, porque creemos en el sacrificio de Jesús. Entonces, cuando Dios nos llame, no nos esconderemos por temor a Él. Sin embargo, el miedo implica tormento, castigo, una realidad que los hijos de Dios nunca experimentaremos porque ya hemos sido perdonados. Trayendo algunas aplicaciones y ejemplos sobre el tema, comparto algunas de mis experiencias: Yo, desde que era niña, tuve que aprender a ser una niña determinada (otro testimonio que os diré en otro momento). Una cosa que escuché cuando era adolescente y que me sigue hasta el día de hoy, dice. Intentaré parafrasear: "Es más aceptable sentir el dolor de la desilusión por haber perdido o no hacer algo bien, y buscar la fuerza para esta recuperación (y cada recuperación nos da fuerza), que la eterna duda de que '¿Y si lo hubiera intentado? ... ¿Podría haber funcionado? ... O no' ". Claro si el ALGO, esté de acuerdo con la palabra de Dios (Filipenses 4:8). Recuerdo que, para venir a España a hacer la maestría, tenía que vender todas mis cosas, el salario del maestro en Brasil no es mucho. Vendí mi coche, los muebles de mi casa, mi ropa, dividí mi casa en dos pisos, alquilé y ahorré dinero por dos años. No conocía a nadie aquí, ni siquiera sabía el idioma, hablé ‘portuñol’ como pude, gasté mucho dinero en obtener mi visado con duración y permanencia de dos años, pagué el seguro médico, traducciones legítimas, aprobaciones y hice la apostilla de Haya en los documentos mas importantes... Confieso que cuando miro hacia atrás reconozco este coraje, y especialmente mi confianza en Dios, y lo entrego a todas las situaciones. Porque no fue solo trabajosa la venida (para mí que no sabía nada), sino los primeros meses, la adaptación... ¡Guau! Era un día a la vez, de batallas internas... Como dije, superaba los pequeños temores todos los días... Desde tomar el autobús a la Universidad por primera vez, hablar, exponer el trabajo en seminarios, ir sola a la pizzería, caminar por las calles con GPS y poco saldo en el teléfono... Recuerdo aquellos días en los que Dios tomó mi mano con fuerza y yo la sostuve. Y siempre recordé las palabras que le dijo a Josué en Josué 1: 9: "¡Sé fuerte y valiente!" ... Y así fue... ¿Qué si no tengo miedo? Muchos miedos; pero estoy ganando uno por uno en Dios y en la fuerza que Él me da para hacerlo yo misma. ¿Mi consejo sobre todo esto? Lleva las palabras de Dios a Josué (Josué 1: 9) y deposita tu confianza en el Señor, cuando realmente confiamos, Él nos da la capacidad en lo que tenemos dificultades, ¡Y eso es fantástico! No permitamos que el miedo nos paralice, y mucho menos dirija nuestras vidas y propósitos. El otro día escuché de un amigo una frase que está muy de moda sobre este tema, la frase es: "Si tienes miedo, vete mismo con miedo". Y analizando un poco la frase, creo que la decisión de "ir así mismo, con miedo" ya es un poco de coraje.
Por Arianne De Azevedo Pantoja 21 de febrero de 2022
Não eu não peço para que você acredite na mesma coisa que eu, mas que respeite a minha opinião, caso não concordemos sobre o mesmo assunto, assim como procuro respeitar sua opinião. E como amantes da biologia conhecemos e amamos a diversidade que nos cerca, porque ela existe, mas que seja percebida também em nossos discursos e maneira respeituosa. Sou cientista sim trabalho com biologia, com biotecnologia, com neuroquímica e amo o que faço. Assim como lecionar, ser canal de informação, ou a 'corrente elétrica' para levar a luz do conhecimento àqueles que o buscam. Mas também sou cristã, não consigo dissociar a natureza de tudo de um Deus que engendrou e orquestra tudo segundo sua vontade e amor. Podem me chamar do que quiser de ingênua, retrógrada, ou como fui chamada essa semana, alguém que vive ancorada na idade média. Eu não vou negar minha fé para concordar com aqueles que não acreditam no mesmo que eu. Tampouco empurrar minha crença 'goela abaixo' dos que não crêem. Mas é meu direito expô-la e defendê-la.
Por Arianne De Azevedo Pantoja 19 de febrero de 2022
Hoy leía una crónica de una autora brasileña que me gusta mucho que se llama Martha Medeiros y me hizo reflexionar sobre algunas cosas. Soy fan de su manera de escribir y siempre digo cuando estoy inmersa en sus libros: "¡Maldita sea cómo pensamos tan igual!" Creo que la afinidad con actores, directores, pintores, o con cualquier persona viene por la conexión en la forma de pensar, reaccionar, porque nos gustan cosas similares, cosas en común en esa área en particular, y me identifico mucho con lo que escribe, pero vayamos a lo que me llamó la atención. Martha en su crónica dice y escribe sobre cosas obvias, y pregunta ¿por qué las obviedades son tan necesarias? ¿Por qué últimamente se ha estado hablando, exponiendo e incluso defendiendo lo obvio cada vez más necesario? En la crónica que escribe con toda su ligereza sobre "lo obvio", me tomaré la libertad de citar sus palabras: “... Es solo que lo obvio generalmente está enterrado bajo capas y capas de boicot automático: la gente se irrita con las tonterías, toma decisiones estúpidas, se pelea en el tráfico, no se abre sobre lo que siente, desperdicia energía para nada, no respeta al colectivo y son refractarios a todo lo que es simple y fácil, ya que el dolor, la culpa y el odio hacen parecer que tienen una vida más profunda. La felicidad es algo que todo el mundo quiere y al mismo tiempo niega, ya que no sabrían cómo lidiar con algo que los dejaría tan sueltos y ligeros. Con mala fama entre la élite intelectual, la felicidad (que no tiene nada que ver con tonterías, sino con la tranquilidad) se asoció con la superficialidad, mientras que el sufrimiento produce arte y filosofía ...” En la orden del día están las autobiocotes, los estreses cotidianos, los realmente provocados por la vida cotidiana y los que se crean. Porque te cuento, la gente se está volviendo experta en convertir vasos de agua en tormentas absurdas, como si no fueran suficientes los que caen normalmente. Están intensificando los malos tragos y refutando todo lo que es más fácil y sencillo, simplemente porque quieren ser adultos, mártires o héroes más profundos, más intensos, más serios, respetables. Y creo que este bucle realmente hace daño a quienes lo permiten, y mucha gente se está enfermando. Cuando dices que eres feliz o lo demuestras, entonces vienen los comentarios y adjetivos del tipo: ¡Ah con la vida X!, hasta yo, o eres un tonto, de poco conocimiento, no te importa la realidad, eres inconsecuente, inmaduro. La felicidad se ha vuelto más hermosa en los discursos que en la práctica y aquellos que se separan de este bucle son vistos como los extraterrestres de la sociedad actual y, en muchos casos, incluso marginados. Prefiero encajar en este segundo grupo de personas. Sé que tengo un pequeño síndrome de Pollyanna y siempre veo el vaso medio lleno, pero sigo intentando mejorarlo en mí, intentando encontrar el lado bueno de las cosas, pero claro, siempre racionalizando todo y permitiéndome pensamientos y actitudes más ligeras (también creo que es lo que lleva o hace feliz la vida). Creo que es bueno para el alma, para el equilibrio y principalmente previene muchas arrugas. Elegir los pensamientos y el camino cómo vas a reaccionar ante determinadas situaciones es un ejercicio diario, pero claro tienes que querer. Yo defiendo las cosas sencillas, la forma sencilla de ver la vida, o lo obvio, para citar de nuevo a Martha: “... ¿El bienestar viene de dónde? Obvio: convivencia con los amigos, relaciones saludables, no permitir que las frustraciones y los resentimientos se conviertan en la tónica de la vida, no exagerar ante la insignificancia, valorar las pequeñas y al mismo tiempo grandes cosas de la vida cotidiana, sentirse disponible para lo nuevo y lo diferente para enriquecer tu propia existencia, aceptar cambios, cambiar de perspectiva cuando estás obsesionado con algo, buscar evolucionar ...” También creo que buscar la libertad en Dios, de la manera más sencilla y enseñada por Jesús, en los primeros años y primeros siglos del cristianismo, donde la gente vivía y enseñaba la esencia y verdad del amor entre las personas y por las personas (mismo siendo esta una persona en tu oficina, esta una persona que actúa de manera diferente en tu condominio, mismo siendo esta una persona en tu iglesia) Eso ya marca la diferencia en ti. Que la próxima tendencia sea la simplicidad y lo obvio, para vidas más ligeras y felices.
Por Arianne De Azevedo Pantoja 18 de febrero de 2022
Estos días estuve viendo por segunda vez la película 'La cabaña' y como sucedió en algunos momentos cuando leí el libro y la primera vez que vi la película, se me cayeron algunas lágrimas. Es interesante las metáforas y analogías que muestra el libro / película que siempre me traen un dulce anhelo y añoranza en muchos momentos. Comparto algunas de ellas: En cuanto el personaje Mack Phillips, interpretado por el actor australiano Sam Worthington, llega a la cabaña donde está Dios, cuestiona el hecho de que Dios se presente como mujer. La sutileza y preocupación que tuvo Dios al mostrarse a Mack Phillips con el aspecto en el que se sentiría cómodo me trajo la luz, que realmente sucede continuamente, la preocupación de Dios por nosotros y su amor son inconmensurables e incomprensibles para nuestro limitado entendimiento y me hizo reflexionar sobre lo pretenciosos que somos al pensar que sabemos, teorizamos sobre todo lo que nos rodea, sobre las personas y (como no) sobre Dios, su justicia y amor. Otros momentos maravillosos fueron las conversaciones con Jesús, lo interesante es que creo que fue la primera vez que vi en una película a un Jesús más cercano de lo que creo que es, sin ojos azules, sin cabello largo y rubio, pero un Jesús con características de judío, piel morena, ojos y cabello castaño oscuro típico de las personas negras, una nariz que es característica de las personas que viven en esa zona elegida del planeta. Hace unos años me propusieron llamar a Jesús en mi intimidad, no dejar a Dios como el lejano que tendría que estar inmaculado para entrar en su presencia y utilizar todos los tratamientos respetuosos que se conocen en gramática. Entonces comencé a llamarlo Mi Amor, y lo más increíble que me trajo esta forma de tratamiento fue que de verdad nos acercamos, o, mejor dicho, me acerqué, porque Él siempre estuvo conmigo. Y hubo uno, dos, tres suspiros mientras avanzaba la película ¿Alguna vez has pensado en cenar con Dios? ¿Correr en el agua con él? ¿Ves que cada una de nuestras lágrimas se recoge y guarda con tanta importancia que ni siquiera sabemos que la tienen? Otro momento fuerte de la película: cuando lo confrontaron por su puesto de juez. ¿Cuántos de nosotros siempre estamos dispuestos a juzgarnos unos a otros? ¿Incluyendo a Dios? y el momento en que perdonó a su padre por su difícil infancia. Qué difícil es el perdón. El perdón nos retiene en un pasado y una situación dolorosos. Un comentario interesante que hace Mack Phillips después de que Dios lo anima a decir en voz alta que perdonó al asesino de su hija fue: “Pero todavía estoy muy enojado” y Dios responde: “Sigue diciéndolo, cada vez que dices que lo perdonas, la intensidad de la ira en tu corazón disminuye, hasta que llega un día en que ya no lo sentirás”. La decisión y la perseverancia de entregar el perdón a una persona son esenciales para generar un perdón genuino en nuestro corazón. Ese perdón que cierto día te despiertas y ya pasó, ya no duele, no hay enojo, sin embargo, está el recuerdo de lo que pasó (el perdón no es amnesia), pero ya no sientes nada. Y para terminar este post con el corazón tranquilo, al final, todo fue a su debido lugar, Mack Phillips retomó su vida familiar, sin las 'mochilas' que tanto le pesaban, y aún con la certeza de que él ya nunca estaría solo. Como nosotros si nos lo permitimos.
Por Arianne De Azevedo Pantoja 15 de febrero de 2022
Não Padawans as coisas não são tão fáceis para maioria dos mortais, o esforço ou o "sobresforço" são fundamentais para que se consiga um resultado esperado, seja ele uma meta, um objetivo, um sonho. A questão é quem está disposto aos extras? Quem está disposto a deixar a preguiça de lado? A deixar uma saída com os amigos? Algumas noites de sono? Quem está disposto a colocar o nariz nos livros e perder a noção de tempo? Há anos atrás eu dava aula os três horários e só tinha a parte da noite para estudar para seleção de um mestrado que queria fazer. Eu chegava às 22:30h do trabalho, tomava um banho, jantava e tomava um pouquinho de pó de Guaraná (como amazonense raiz) misturado com achocolatado, tipo Nescau, e começava a estudar. Estudava todo dia na cozinha da minha casa enquanto todos dormiam, até às 2 horas da madrugada e só depois ia dormir. Esse extra que tanto o guaraná me dava, quanto a minha necessidade de seguir em direção ao sonho era o que me mantinha acordada depois de um dia cheio. Só nós sabemos o tamanho dos nossos sonhos e o preço que estamos dispostos a pagar por eles. O resultado? Sim eu passei na seleção. O que quero com tudo isso é te incentivar e te chamar à responsabilidade... Chega de mimimis faça por você!!! Coloque a bundinha na cadeira e o nariz nos livros e alcance o mundo...
Por Arianne De Azevedo Pantoja 14 de febrero de 2022
Quantas vezes perdemos oportunidades por medo de enfrentar o desconhecido? Ou até o conhecido? Quantas vezes deixamos povoar em nossas mentes o questionamento de “e se der errado?” “E se eu não conseguir?” Quantas vezes nos sabotamos e sabotamos o nosso futuro por uma longa lista de medos? Dentre tantas coisas, tenho aprendido que os responsáveis por nosso futuro, somos nós mesmos, e se queremos algo a responsabilidade é nossa em consegui-lo, e não do outro, do vizinho, dos pais, dos professores, dos filhos, do marido, da situação, do governo... Culpá-los ou dar-lhes o comando de sua vida e fracassos além de ser uma má decisão e atitude, é um pensamento extremamente covarde, e quando digo covarde trago em mente tudo que essa palavra traz consigo, falta de iniciativa, disposição, fé, determinação, coragem, etc, etc, etc... Às vezes é mais cômodo e fácil além de dar o comando, também dar a culpa pela falta de êxito, acho que principalmente Temos que tomar as rédeas de nossa vida, trabalhar duro pelo que queremos, quando eu digo duro, estou dizendo, vá mais além. Que os medos não nos paralisem em botas de cimento, mas que a pesar deles sigamos em frente, pois por experiência própria cada vez que se supera um medo, uma nova porção de coragem é gerada dentro de nós. E se conseguimos vitórias, que o tapinha nas costas não nos tire o pé da realidade de que estamos em um processo, nem da humildade, pois a vida é dinâmica e nem sempre se ganha. E se der errado, o mínimo que aprenderemos é o caminho que não devemos seguir. Mas te digo que aprenderás mais. Algumas batalhas são internas e é você que deve travar consigo mesmo... Então, faça uma autoavaliação, afaste a autocomiseração e protagonize a sua história, crie seu futuro (Estude! Trabalhe! Dê duro!) e se tiver como medo, vai com medo mesmo! Que os frutos do seu esforço serão bons sim ou sim.
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