¿Cuántas veces has sido feliz sin tener un motivo fuerte o aparente? ¿Cuántas veces fuiste capaz de disfrutar y deleitarte con una buena película en el cine? ¿O en casa un viernes después de una semana de mucho trabajo? ¿Cuántas veces fuiste capaz de aprovechar cada sorbo de café caliente en esa cafetería que tanto te gusta? ¿O aprovechar una exposición o una obra de teatro de aquel artista plástico o de aquellos actores que admiras? ¿Cuántas veces te has sentido realmente bien haciendo una caminata en el parque, o sentada en la arena de la playa viendo la puesta del sol? ¿O disfrutando al sentir la brisa en la cara un día de calor?
¿Cuántas veces te sentiste realmente feliz con tu propia compañía? (A las que aún no lo habéis intentado) Os animo a empezar el ejercicio de disfrutar de vuestra propia compañía ... A salir de vez en cuando sola y aprovechar ese momento ... Llevad un buen libro, una lectura ligera de la que os guste siempre en el bolso y cuando tengáis un rato, parad en un lugar tranquilo para leer ... Id la peluquería, haceros las uñas, las cejas, leed una revista de moda, andad en bicicleta, sentid el viento y la vida en vosotras ... Haced al menos una vez al día algo con lo que realmente sientan placer... La vida es muy corta para vivir estrictamente de cosas serias y responsabilidades ... El otro día leí un libro de una autora brasileña llamada Martha Medeiros donde cuenta varias experiencias por las que pasó y se sintió feliz con cada experiencia. No quiero levantar aquí la bandera de un feminismo enfermo, pero he de decir que somos capaces de ser felices con nuestras propias compañías.
Revisión de la gramática castellana por Noa Romera
Quantas vezes você já foi feliz sem ter um motivo forte ou aparente? Quantas vezes foi capaz de aproveitar e se deleitar com um bom filme no cinema? Ou em casa em uma sexta-feira depois de uma semana de muito trabalho? Quantas vezes foi capaz de aproveitar cada gole de café quentinho na cafeteria que você gosta? Ou aproveitar uma exposição daquele artista plástico ou uma obra de teatro com aqueles atores que você admira?
Quantas vezes você aproveitou e se sentiu realmente bem fazendo uma caminhada no parque ou sentada na areia da praia vendo o pôr do sol? Ou em simplesmente desfrutar o clima, sentindo a brisa no rosto em um dia de calor? Quantas vezes se sentiu realmente feliz com sua própria companhia? Incentivo-lhes (àquelas que ainda não tentaram) a começar o exercício de desfrutar da sua própria companhia... A sair de vez em quando sozinha e aproveitar esse momento... Leve sempre na bolsa um bom livro, com leitura leve (da qual você goste), e quando tiver um tempinho, pare em um lugar tranquilo para ler... Vá ao salão de beleza, faça as unhas, as sobrancelhas, veja uma revista de moda, ande de e bicicleta e sinta o vento e a vida em você... Faça pelo menos uma vez ao dia algo que realmente sinta prazer. A vida é muito curta para vivermos estritamente somente coisas sérias e responsabilidades... Outro dia li um livro da Martha Medeiros, onde conta várias experiências pelas quais passou sozinha e se sentiu feliz com cada uma delas. Não quero levantar aqui a bandeira de um feminismo doente, mas dizer que somos capazes sim de sermos felizes com nossas próprias companhias, digo consigo mesmas, independente de outras pessoas. Mas isso eu não nasci sabendo. A vida me ensinou e eu me dispus a aprender...
Fiz a minha primeira viagem sozinha aos 36 anos, cruzei o oceano buscando um maior aperfeiçoamento profissional, mas, além disso, também vim em busca de auto-conhecimento. Sozinha por dois anos em uma cidade e país desconhecidos, aprendi a perder a vergonha de entrar em um restaurante para almoçar sozinha, a sentar em uma poltrona de cinema na companhia de um saco de pipoca, ou ir à praia e estender minha toalha na areia e me expor ao sol para recarregar as energias depois de um duradouro inverno...
As primeiras vezes foram difíceis, mas a cada ganho de experiência, as vezes seguintes eram mais fáceis. Hoje, definitivamente posso dizer que perdi o medo e a vergonha de aproveitar com prazer essas experiências e incentivo-lhes a fazerem pelo menos uma coisinha prazerosa por dia e a aproveitar os momentos felizes em sua própria companhia...
Revisora do texto em português: Keyth Guimarães